Se, em política, a organização não é tudo, anda lá perto. Assim, uma candidatura com um (ou dois, ou três) partidos na rectaguarda é uma coisa, ir lá sem aparelho no apoio, é outra. Não por muito mais, mas sobretudo pela organização. Pois, se o dinheiro é a alma do negócio, a organização é a alma dos partidos. E, com organização, até as almas se juntam em sinergia os partidos dão organização e ... também dinheiro.
Cavaquistas, soaristas, jerónimos & ecologistas, bloquistas mais eme-erres, estão, na actual corrida para Belém, em vantagem nítida sobre os outros, os sem ou acima dos partidos. Eles têm os seus aparelhos, logo têm organização. Mais o dinheiro da organização.
O cavaquismo faz, no meio disto tudo, a figura do parente rico. Tanto que é o que vai gastar mais massa a promover o seu produto. Os soaristas vêm logo a seguir. Mas estes fazem a bissetriz equidistante entre organização e fundos. Têm o seu dinheirinho farto mas bem contado, apostando sobretudo no fiel lubrificante da organização. Tanto que até já vemos o
Raimundo Narciso a gastar um post só para citar
Vital Moreira!