
Quem mandou Vladimir falecer em dia que viria a ser de nossa reflexão eleitoral?
Vladimir preferia comícios de sovietes a eleições por voto secreto, mas não era caso para tanto - lembrar a revolução quando estamos recolhidos a afinar os últimos pensamentos sobre em quem deitar o papelinho no dia seguinte. Convenhamos que esta é a pior patifaria que podia ser feita, neste dia, a Jerónimo e a Louçã, ambos e agora, convertidos ao hiper-eleitoralismo.
E o
JG, ao avivar-nos a memória, trazendo-nos a solene efeméride no dia errado (admita-se que o erro tem a atenuante de ter sido induzido, não pelo companheiro
JG mas pelo Vladimir, ele próprio, ao resolver falecer em dia pouco conveniente), bem merece uma participação à CNE. E levará com ela, aposto, se não houver autocrítica, ou do autor, Vladimir, ou de seu representante legalmente constituído.