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Ovo é, galinha o põe:
Se é verdade, e é, que um ou vários bons resultados eleitorais dão mais força à nossa intervenção quantos mais votos tivermos numa eleição maior é a nossa capacidade de acção e de mobilização para a luta - também sabemos, por experiência própria, que um ou vários maus resultados eleitorais não nos levam a desistir de lutar, a perder perspectivas, a abandonar os nossos objectivos, a deixar de cumprir o papel de partido da classe operária e de todos os trabalhadores. Isto porque a actividade do Partido, tendo na luta eleitoral uma importantíssima componente, de forma alguma se esgota nela ao contrário do que acontece com a generalidade dos restantes partidos políticos. Sabemos que, contados os votos de cada acto eleitoral e independentemente do resultado obtido, no dia seguinte a luta continua: com maiores dificuldades se o resultado é mau ou menos bom, com menores dificuldades se o resultado é positivo mas continua sempre. (
aqui)
Ou seja, passada a fase da sedução eleitoral, vendida a imagem do Jerónimo, o jogo eleitoral volta a ser reduzido à sua verdadeira expressão uma alavanca para a revolução. Mirífica? Sim. Mas persistente, pelo menos ao nível do hábito ou do tique. Mentira eleitoral? Sempre.