Dá tristeza, não a vil mas a respeitável e amiga tristeza, ler
este discurso, pela exposição descarnada de quem se rendeu ao pragmatismo fatalista-socrático e à sina mal digerida de ter andado com um Buda às costas e que em pouco mais que uma ou outra feira do relógio conseguiu vender (tirando Campo Maior do Nabeiro, sobrou o quê?).
Dá alegria, não a alarve mas a amiga solidariedade, saber como eles se preocupam tanto com Alegre e os seus votos. E como até são, agora, simpáticos e gentis, democráticos e consensuais, dizendo-lhe (ao Poeta): Por quem é, Camarada, vá por aqui, por aí não que me/nos incomoda, olhe que quando lhe chamámos de Poeta da Política só estávamos a brincar, continue Camarada por favor. E, especial favor, não incomode Sócrates no seu saber bem governar. Se Belém não o vai chatear, ao Sócrates, não o chateie o Camarada que tão bom Poeta é.
De
RN a 4 de Fevereiro de 2006 às 18:31
Meu caro e estimado amigo João Tunes
Nem Alegre é Maomé nem tu és um "irmão muçulmano"! Por isso me parece que levar o caso tão a peito é um luxuoso desperdício.
O caso não merece! A utopia, "o mundo melhor" de que os homens não podem desistir não passa por aqui.
O alegrismo - avalio eu, apesar de reconhecer a minha irradicável propensão para o erro - teve a importância de quantificar descontentamentos encobertos e isso já foi muito. Se vier a ser alguma coisa mais do que isso - será "malgré lui"!
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