
Lamento desalinhar ou incomodar. Mas não posso deixar de subscrever este
mini-panfleto:
O processo da Casa Pia, que está em julgamento há mais de um ano, arrasta-se lentamente, ao contrário do que aconteceu com os crimes de pedofilia julgados nos Açores. Em menos de um ano foram presos, julgados e produzida sentença. Aqui, não se vislumbra o final da sentença. Tudo parece indicar, por parte da defesa, que o objectivo é banalizar o processo, arrastando-o, até chegar ao ponto em que seja difícil aplicar a justiça. É que, enquanto no banco dos réus estão alguns arguidos, outros que não estão, continuam a ser referidos e acusados pelas vítimas... No meio desta contradição, a defesa dos arguidos procura descrebilizar todo o processo, a fim de ser aplicada a máxima: ou há moralidade, ou comem todos. Esta gente, os arguidos do processo Casa Pia, beneficiam com a campanha a favor dos direitos dos homossexuais, das lésbicas e gays...É duro, dói até, concordar com um socrático-cavaquista, nestes tempos de tanta nuvem. Mas, como aprendi e não esqueci, a verdade (ou só a verdade?) é revolucionária.