
Seria
fatal para as sociedades democráticas e ocidentais, apesar dos seus ónus e desgraças, do capitalismo e da sua matriz castradora judaico-cristã, mormente a canga do catolicismo instalado e serôdio, desprezarem ou menosprezarem a sua (nossa) superioridade, conquistada em séculos e tijolo a tijolo, sobretudo no campo dos direitos e das liberdades, perante os fanáticos do retrocesso. Para mais, na altura em que
eles acham que nos podem assustar, vencer até, pela violência da razão da bomba e do fogo, contaminando-nos na intolerância por via da cobardia. Porque, sabe-se, o mais intolerante entre os intolerantes é o cobarde, aquele que desvaloriza a sua própria e insubstituível dignidade de homem ou mulher livre, mercantilizando no bazar do medo o património humano da construção da liberdade.
De
ana a 7 de Fevereiro de 2006 às 09:39
Pôr-se no lugar do outro é uma teoria geral de vida. A caricatura, no concreto, é algo que agiganta o que está mal, deve produzir sorriso e reflexão. Não faz sentido caricaturar se não fôr bastante visível o que se pretende meter a ridículo ou refutar/condenar.
Infelizmente tolerancia e coisa que nao abunda por parte das religioes do livro, por isso nao deveriamos incentivar ainda mais essa intolerancia, com publicacoes como as dos desenhos, embora a maior parte de nos ocidentais, nem vermos nada de tao ofensivo (eu incluido).
Uma melhor compreencao e entendimento deveria nortear os escritores e publicistas, e antes de fazeram algo do genero deveriam por-se no lugar dos visados.
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