Segunda-feira, 6 de Março de 2006

HONRA A GARY COOPER

gary_cooper.JPG

Assim sendo, tendo em conta o sucesso mais o falatório, o marketing e a alegria gay, ainda os três Óscares na montra, felizmente resta-me a memória do imortal Gary Cooper. Quando meteram o John Wayne a fazer de émulo-sucessor canastrão do inimitável e único Gary, em que o longo olhar matava mais que a pistola, eu devia ter logo desconfiado que ia dar no que deu. Não desconfiei, pois não, agora aguento, aguentemos.

publicado por João Tunes às 14:22
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Domingo, 5 de Março de 2006

Efeméride ao cair do pano

jstalin.JPG

Com a treta dos Óscares e da tarde com sol morno e bom, mais dois jogos de bola, ia-me passando uma importante efeméride de hoje. A do falecimento do sujeito que, mestre na crueldade, no crime, no genocídio e na perfídia, assassinou mais comunistas que Hitler, usando e abusando da sua qualidade de supremo dirigente comunista. Obrigado JG.

publicado por João Tunes às 23:28
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E VÃO DOIS, QUE DOIS

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- Tu sabias que o Marco tem um blogue faz agora dois anos?

- E depois?
- Mulher de pouca fé!
- Fé?
- Fé! Sim, Bahá. Estamos a falar do blogue que consegue ser o mais prosélito e o mais simpático da blogosfera.
- Ah… Já podias ter dito.
- Disse!






publicado por João Tunes às 23:03
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AFINAL…

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Por aqui, quase tempo de ir à praia… Com agasalho, à antiga, é claro.

publicado por João Tunes às 12:41
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DESABAFO MASOQUISTA

sofa.jpg

Há jogos em que me apetecia perder! (*)

(*) - Depois de ver o Estrela da Amadora – Benfica…

Nota: Descansem. Já estou recomposto. Foi bom. Mais três pontos.





publicado por João Tunes às 12:34
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Sábado, 4 de Março de 2006

Bom fim-de-semana

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A chuva fria ameaça enfiar-nos dentro da concha. Não sei se dura ou se é um mero prenúncio de despedida invernosa. Oxalá não seja menos que um cântaro bem cheio pois não há água, por mais que seja, que não nos vá bem servir para depois regarmos o estio, esse rigor maior. Se a minha profecia, por mor da terra, se cumprir, abriguem-se mas nunca percam o primeiro pretexto para espreitarem o mundo. Porque a vida, estando dentro de nós, só começa, como vida, passando as janelas. Resumindo: abriguem-se e vivam. E gostem-se.

publicado por João Tunes às 00:52
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CHE E AS MAMAS DA VIZINHA

CheGuevaraTShirt[1].jpg

”A minha vizinha tem uma camisola do Che, fica-lhe justa e notam-se os bicos das mamas. Sei que a camisola é do Che porque, quando não tira o casaco, só dá para ver a fotografia e, de tanto esperarmos que tire o casaco, apercebemos-nos do mito do comunismo cubano assim como nos vamos apercebendo da publicidade à Coca-Cola, da marca da Benetton, da promoção dos gelados da Olá e de tudo quanto o capitalismo faz render. Eis santo Che chegado às mamas da minha vizinha com a ajudinha do capitalismo, o sortudo.”

Nota: Imagem tirada daqui, onde também se encontra um comentário lúdico ao texto transcrito.



publicado por João Tunes às 00:15
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AINDA (SEMPRE) MÁRIO PINTO DE ANDRADE

mario_p_andrade06[1].jpg

Voltando à figura singular e marcante da gesta de africanização do espaço colonial de usurpação portuguesa, devolvendo África aos africanos, por Mário de Andrade e que aqui tratei (*), a não perder a espantosa nota de encontro e de biografia elaborada por Fernando Correia da Silva e transcrita no blogue do meu amigo e académico guineense Leopoldo Amado.

(*) Lembro um parágrafo:
“Só lendo e entendendo o labor de formulação política de Mário de Andrade, é possível procurar perceber como foi possível que, do seio de sociedades coloniais primarizadas, sem elites minimamente significativas entre os nativos, elaborando o florescimento prolixo e contraditório do nacionalismo africano e juntando-lhe (depois libertando-se do seu constrangimento) a experiência do antifascismo metropolitano, com a sua matriz marxista, foi possível combater e vencer o colonialismo europeu mais persistente e mais resistente, mais fechado e mais serôdio (e que, ao resistir durante treze anos pela guerra sem quartel, acabou por dar a outra componente de identidade, estruturação e consistência à causa anticolonial, militarizando-o também).”




publicado por João Tunes às 00:00
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Sexta-feira, 3 de Março de 2006

CAMILA VAI PARA A TROPA

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O pagode da apodrecida família real inglesa vai de ridículo em ridículo. E não entro, por não querer entrar, nas historietas de alcova e de cornaduras. Essas fazem parte dos seus dramas íntimos e das libidos formatadas no snobismo irremediavelmente decadente. Interessa-me mais, muito mais, a comédia e a farsa da aberração monárquica.

Pois, a Camila (a “Carlota”) vai ser Coronel de Fuzileiros. Nomeada pela sogra rainha Isabel. Como se pode ler aqui. E sobre a unidade que a Coronel Camila vai comandar, consulte-se aqui.

Felizmente para a monarquia, os Fuzileiros, sendo uma tropa de elite (aqui, tudo bem), dedica-se a operações anfíbias. E aí, água e lama fazem parte do meio. Sendo substância, não salpicam.





publicado por João Tunes às 23:22
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Hoffman-Capote (ou Capote-Hoffman?)

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Pode ser-se repelente, nesse registo infame do sentimentalismo egocêntrico, sendo genial? Pode. Veja-se o caso de Truman Capote. E quando a genialidade tremelica, os copos transbordam e a cocaína fica mais branca, resta o sucesso, restando o uso de mestre no tilintar das chaves dos cliques aos adoradores da fama. Que esses nunca faltam, nunca se cansando de acartar achas da fogueira para o altar das projecções de identidades incompletas.

Pode ser-se actor de excepção, vestindo a pele do personagem até lhe chegar dentro do osso? Pode. Veja-se o caso de Philip Seymour Hoffman.

Pode conjugar-se um escritor genial e repelente (Truman Capote) com um actor de excepção (Philip Seymour Hoffman) e fazer um filme que incomoda? Pode. Veja-se o filme de Bennett Miller.

Pode amar-se e detestar-se o mesmo filme? Pode. Veja-se Capote.







publicado por João Tunes às 15:07
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