Domingo, 19 de Fevereiro de 2006

Uma noite destas e bem recente, levantei-me alucinado às duas da manhã pela impaciência ansiosa da leitura interrompida de um livro. Quando o acabei, passava das seis. Entornei-o para a estante e adormeci sem que nunca antes tenha dormido tão bem. Valeu-me o silêncio da noite quase não dormida? Talvez. Mas certo que ajudou não ter tropeçado num fantasma gémeo na obsessão. Há acasos felizes.
De Joo a 20 de Fevereiro de 2006 às 00:06
Amen.
De
ana a 19 de Fevereiro de 2006 às 21:39
Pois eu pensei exactamente no cigarro, quando falei de vícios piores. Até Maio passado fartei-me de fumar. Agora gasto o dinheiro dos cigarros no ginásio. Mas apesar de estar "limpa", ainda sinto muitas vezes a tentação.
Não exagerou nada nessa confissão - estou mesmo a ver - grande chorrilho de pecados. Capitais, todos, certamente.
Mas como Deus é Pai, Misericordioso, acho irmão, que estás perdoado.
De Joo a 19 de Fevereiro de 2006 às 16:17
O meu problema começa onde acaba o seu, cara Ana, não podendo dizer também "antes isso" (e por isso assim não disse). Eu, infelizmente e aqui me confesso, ainda tenho "vícios piores" (e muitos), além das noites acordadas para leitura: apanho brutas bebedeiras e então engano-me sempre e faço chinfrim a tentar meter a chave na porta do vizinho, tabaqueio até às tantas e até que a tosse me deite ao tapete, sou expulso da cama por ressonar alto, rogo pragas e deito asneiras boca fora, dá-me para a luxúria e outros pecados, sei lá que mais. Sou um pecador, enfim: previna-se com esta companhia... A confissão, tão completa, desculpa-me?
De
ana a 19 de Fevereiro de 2006 às 16:02
Recomeçar às duas da manhã nunca me aconteceu.
Fazer directa até às quatro ou às cinco horas, até chegar à palavra FIM, já me aconteceu muitas vezes. Ler, por vezes, é compulsivo.
Antes isso, poderia sempre ter-se vícios piores.
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