Sábado, 14 de Janeiro de 2006
Primeiro, saúdo a reaparição do velho blogo-companheiro, o
Werewolf, que é sempre um prazer ler pela sua escrita expontânea e sincera.
Segundo, deixo aqui os tópicos finais do seu raciocínio sobre as presidenciais que julgo original:
Estou convencido de que o País precisa de uma segunda volta, para que a escolha do Presidente da República seja clara e não um mero artifício. Só com uma segunda volta os candidatos serão confrontados e se confrontarão com os reais problemas do País e não ficarão à espera que os jornalistas lhes façam as perguntas às quais não querem responder, mas que agora serão obrigados a fazê-lo. Estou convencido que passarão à segunda volta o candidato da direita Cavaco Silva (crónica de uma vitória, ou semi-vitória anunciada ou fabricada) e o candidato da esquerda Manuel Alegre, por isso votarei Francisco Louçã na primeira volta e Manuel Alegre na segunda."
"Já aqui afirmei em artigo anterior que, caso a segunda volta seja entre Cavaco Silva e Mário Soares, não votarei em nenhum e, neste cenário o meu voto será branco ou nulo. Podem acusar-me de não ter cultura de esquerda, mas sapos já engoli uma vez e apanhei uma indigestão, por isso sapos nunca mais.
Deixo-lhe, então, um abraço com o maior respeito plural. E, quanto a votos, prometo tudo fazer pela primeira para que ele tenha escolha na segunda. Sem diferença, não há cidadania. Ora bem.
De
RN a 17 de Janeiro de 2006 às 02:41
Quase sinto pudor ou receio em quebrar a magia com algo que diga. Por isso só digo que se Alegre for à segunda volta votarei com todo o gosto. E o mesmo faria com qualquer um da esquerda. Mas lembro que as eleições e especialmente estas onde se perfila um projecto muito muito ambicioso da nova mas muito velha e velha direita portuguesa não podem ser vencidas só com emoção.
Por isso, numa segunda volta, dar um voto mesmo que por falta de comparência, a Cavaco não pode ser a decisão de um experimentado cidadão/político. Um abraço. Alegre!!
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