Na praia, vê-se e adivinha-se o mundo, enchem-se os olhos de azul e nela se plantam navios de mudança, soprando-lhes as velas com ar humano feito de sonhos saídos dos pulmões da poesia.
Da praia, atiram-se ao mar garrafas com mensagens de futuro novo que só serão perdidas se a esperança tropeçar numa onda feita tempestade.
A praia. Sim, a praia. A praia é muito. Às vezes, tudo. Tanto que se pode morrer na praia. E os sonhos parecem gostar de morrer na praia.
De
RN a 22 de Janeiro de 2006 às 23:03
Os meus pêsames. Mas por outro lado os meus parabéns.
No entanto, como disse Miguel Sousa Tavares, ganhou apenas por uma unha negra.
Comentar: